RESUMO
O propósito deste estudo prospectivo foi verificar o tipo, o agente indicador e a adequaçäo ao uso de anticoncepcionais orais (ACO). Utilizou-se uma ficha-coleta de dados como roteiro de um questionário aplicado a 263 pacientes usuárias de ACO e atendidas no ambulatório de ginecologia do Hospsital das Forças Armadas (HFA) em Brasília, DF. Os resultados obtidos foram: 80,01% utilizavam ACO combinados; 16,66% trifásicos; 2,28% progesterona oral pura. Os agentes indicadores foram: 40,78% um médico do hospital; 22,30% vizinha ou amiga da paciente, 21,05% balconista de farmácia; 14,78% médico de outros hospitais e 1,33% outras fontes. O uso inadequado foi observado em 44,76% das usuárias, e destas 86,36% eram portadoras de pequenos distúrbios relacionados ao uso de ACO. Ignorância sobre as indicaçöes, contra-indicaçöes e efeitos colaterais, facilidade de aquisiçäo, pressäo dos fabricantes e vendedores, foram os principais fatores que influenciaram o uso incorreto
Assuntos
Adulto , Humanos , Feminino , Anticoncepcionais Orais , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
Säo abordados os principais aspectos da prevençäo em cardilogia com vistas a evitar os gastos de grandes somas de dinheiro e de tempo com exames e intervençöes sofisticados para o diagnóstico e a cura de doenças que poderiam ser evitadas
Assuntos
Cardiopatias/prevenção & controleAssuntos
Humanos , Cardiopatias/prevenção & controle , Febre Reumática/prevenção & controle , Pressão Sanguínea , Fumar/efeitos adversos , Cardiomiopatia Chagásica/prevenção & controle , Risco , Fatores de Risco , Doença das Coronárias/prevenção & controle , Endocardite Bacteriana/prevenção & controle , Cardiopatias Congênitas/prevenção & controle , Hipertensão/prevenção & controle , Lipídeos/sangueRESUMO
Em 11 participantes da segunda expediçäo Brasileira à Antártica, que permaneceram 30 dias na Estaçäo Antártica Comandante Ferraz, foram realizadas, dentro (18-C) e fora (-10-C) da estaçäo determinaçöes da pressäo arterial (PA), freqüência cardíaca (FC), eletrocardiograma (ECG) convencional e contínua de 24 horas (Sistema Holter). No primeiro e último dia foram feitas medidas de peso e colhido sangue para dosagem de colesterol e triglicerídios. As médias de PA sitólica e diastólica dentro da estaçäo e após uma hora de exposiçäo ao frio foram 128/81 mmHg respectivamente, notando-se aumento significativo na PA diastólica (p<0,01). As medidas de FC medidas no ECG foram de 71bpm dentro da estaçäo, e 63bpm após exposiçäo de 10 minutos ao frio (p<0,01). As médias de colesterol sérico foram 171mg% e 223mg% (p<0,01) e as do triglicerídios 84% e 108mg% (p<0,01). O ECG contínuo, em três participantes, näo evidenciou distúrbios significativos de ritmo ou de conduçäo, no entanto, um dos indivíduos apresentou alteraçöes de ST tipo isquêmico com FC acima de 150. A menor FC foi de 46 durante o sono e maior foi de 187 durante caminhada em meio a ventos fortes e neve. Concluiu-se que em virtude das alteraçöes significativas das variáveis fisiológicas em homens tropicais submetidos ao frio, é necessário que os participantes das próximas expediçöes brasileiras à Antartica sejam submetidos a cuidadoso exame cardiovascular
Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Regiões Antárticas , Sistema Cardiovascular/fisiologia , Clima FrioRESUMO
Foram estudados 1006 funcionários de um hospital geral militar, com idades de 18 a 65 anos, sendo 737 civis e 269 militares. A prevalência da hipertensäo arterial (PAD > 90mmHg) foi 8,15%. O porcentual de hipertensos foi maior no sexo masculino, nos indivíduos de raça negra, nos de faixa etária mais elevada e naqueles com história familiar de hipertensäo arterial. Independentemente do sexo e da idade, observou-se prevalência maior de hipertensos entre os funcionários militares, (10,04%) do que nos civis (7,76%). Em relaçäo ao diagnóstico prévio de hipertensäo, 63,16% sabiam ser hipertensos e 35,53% desconheciam o diagnóstico. Quanto ao tratamento, 68% dos hipertensos näo estavam fazendo uso de anti-hipertensivos
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Recursos Humanos em Hospital , Hipertensão/epidemiologia , Determinação da Pressão Arterial , Brasil , Hospitais MilitaresRESUMO
Em 11 participantes da segunda expediçäo Brasileira à Antártica, que permaneceram 30 dias na Estaçäo Antártica Comandante Ferraz, foram realizadas, dentro (18o.C) e fora (-10o.C) da estaçäo determinaçöes da pressäo arterial (PA), freqüência cardíaca (FC), eletrocardiograma (ECG) convencional e contínuo de 24 horas (Sistema Holter). No primeiro e último dia foram feitas medidas de peso e colhido sangue para dosagem de colesterol e triglicerídios. As médias de PA sistólica e diastólica dentro da estaçäo e após uma hora de exposiçäo ao frio foram 128/81 mmHg e 129/94 mmHg respectivamente, notando-se aumento significativo na PA diastólica (p < 0,01). As médias de FC medidas no ECG foram de 71 bpm dentro da estaçäo, e 63 bpm após exposiçäo de 10 min ao frio (p < 0,01). As médias de colesterol sérico foram 171 mg% e 223 mg% (p < 0,01) e as do triglicerídios 84% e 108 mg% (p < 0,01). O ECG contínuo, em três participantes, näo evidenciou distúrbios significativos de ritmo ou de conduçäo, no entanto, um dos indivíduos apresentou alteraçöes de ST tipo isquêmico com FC acima de 150. A menor FC foi de 46 durante o sono e a maior foi de 187 durante caminhada em meio a ventos fortes e neve. Concluiu-se que em virtude das alteraçöes significativas das variáveis fisiológicas em homens tropicais submetidos ao frio, é necessário que os participantes das próximas expediçöes brasileiras à Antartica sejam submetidos a cuidadoso exame cardiovascular